A famosa área da Red Light em Amsterdam está passando por uma redução nos últimos anos. Ando acompanhando pelos jornais que a prefeitura de Amsterdam não está renovando muitas licenças de aluguéis a donos de prédios (leia-se: bordéis), e permitindo assim que novos negócios se instalem. A localização da Red Light é muito nobre em Amsterdam, e o aluguel de prédios na área é cobiçado por marcas internacionais de moda (roupas e sapatos). A prefeitura já fechou mais de 200 das 420 casas bordéis. Num projeto iniciado em 2008 e que levará 10 anos, das 76 coffee shops (não confundir com brown café) 26 também terão portas fechadas. Uma floricultura e uma padaria já abriram na Warmoesstraat, no coração da Red Light. Sem esquecer de mencionar o chic restaurante Anna. A área é realmente linda, linda, linda com um comércio variado, prédios medievais e a Oude Kerk. Século XXI, as coisas mudam e uma cidade como Amsterdam está sempre em permanente transformação. A opinião geral das pessoas nos jornais que leio é que essa área de Amsterdam merece mesmo estar mais valorizada como um ponto focal de cultura e museus.
Acima, a reprodução de um antiga gravura retratando a Igreja Antiga (Oude Kerk) e arredores. Aqui tem mais.
Abaixo, a Igreja Antiga nos dias de hoje – fica situada no início da Red Light, para quem vem caminhando a partir da Estação Central.
No meu ponto de vista a prefeitura já percebeu que nos dias de hoje não ganha muito liberando aquela área para a prostituição. Além disso, há vários transtornos ocasionados por esse tipo de “turismo” barato. No fundo, todo mundo sabe que muitas estão ali trabalhando forçadas e isso é uma forma de escravidão humana. A imprensa sempre cita máfias búlgaras e ucranianas como responsáveis pelo tráfico.
Abaixo, um vídeo muito legal e curtinho que alerta para o tráfico de mulheres.
pois é, Ana, parece que as autoridades de todo lugar estão de acordo com a valorização das áreas onde as prostitutas trabalham, e, por se tratar de ‘comércio indesejado’ as enviam para fora dos centros das cidades…
pergunto: será que a preocupação com elas é equivalente a que têm para com o turismo????
Esse assunto é complexo e dá panos para manga. Quando eu trabalhei por um tempo no centro de Amsterdam, o caminho mais curto a partir da Estação Central até meu destino era cortando toda a Red Light a pé. Pude ver como as ruas do bairro estavam (latas de cerveja, vômitos, garrafas) já cedo pela manhã. Os canais com lixo, vasos de plantas quebrados… sempre assim todas as manhãs. Há que se ver também que a maiorias das trabalhadoras da área há muitas décadas não são holandesas. Os traficantes russos e da Europa oriental já perceberam que a Holanda está deixando de ser um mercado atrativo para suas atividades. Correta a atuação da prefeitura.
E sim, “a preocupação com elas” da parte a da prefeitura e do governo sempre foi uma das melhores – na teoria e na prática. Na época do Cohen muito incentivo (financeiro, logístico) foi dado à varias para que saíssem do métier.
Mto legal o blog, posts, depoimentos e dicas! To indo para Amsterdã no mês que vem. Mas para turismo. Vi que o seguro viagem é obrigatório, mas eu ainda ñ contratei. Alguém pode me indicar uma boa empresa? Abç.
Obrigada pelo comentário Marcelo.
Gente, alguém pode dar uma recomendação a ele a esse respeito (o seguro de viagem) ?
oi Marcelo,
nós usamos o seguro da Ethias e estamos muito satisfeitos. Melhor do que o Europe Assistence, que tínhamos antes.
se vier à Antwerpen teremos prazer em te ver, eu e meu marido gostamos muito de conhecer gente nova.
aproveite o passeio!
Amsterdã é mto legal. É uma das cidades na Europa, que eu mais gostei de conhecer. Tenho vontade de voltar. Marcelo. Bjs.